Para o diagnóstico da contaminação nos recursos hídricos e no solo/sedimento na área de estudo é proposto um plano de trabalho que contempla as seguintes etapas:
1. Levantamento do estado da arte sobre a disposição, tratamento e armazenamento, bem como a injeção de efluentes em poços terrestres;
2. Levantamento geofísico por meio do emprego de métodos geoelétricos para identificação e delimitação dos focos de contaminação;
3. Caracterização petrofísica e geoquímica dos aquíferos;
4. Elaboração de arcabouço hidroestratigráfico;
5. Caracterização hidroquímica e isotópica da água subterrânea e superficial, passíveis de contaminação;
6. Realização de simulações numéricas de transporte reativo para previsão do comportamento dos contaminantes orgânicos e inorgânicos em subsuperfície;
7. Avaliação das metodologias utilizadas, com vistas a elaborar um roteiro metodológico para o diagnóstico de aquíferos contaminados por efluentes, não apenas para este projeto, mas que possa ser utilizado em casos similares, em outros poços e até mesmo em outras Unidades, incluindo a otimização de técnicas in situ e laboratoriais consagradas, e apontando critérios técnicos para seu emprego;
8. Estabelecimento de metodologia para gerenciamento da atividade de injeção, considerando o conjunto de atividades executadas e questões principalmente relacionadas à idade do campo e à interconexão dos aquíferos, com intuito de definir o aquífero que deverá ser monitorado;
9. Avaliação de estratégias de remediação possíveis, relacionadas ao monitoramento preventivo; e
10. Elaboração de protocolo para descarte de efluentes e injeção de água produzida em poços.
Esse diagnóstico será realizado no campo de produção de Taquipe, no estado da Bahia. A escolha dessa área como piloto justifica-se por representar um importante campo terrestre de petróleo e situar-se próxima de importantes aquíferos de grande valor local e regional, o que torna esta área ambiental e socialmente sensível.